A amamentação continuada é tema frequentemente de discussão porque traz um questionamento importante que nem toda mulher sabe: até que idade é aconselhável amamentar o filho.
Para dar uma base sobre esse assunto, elaboramos este artigo com todas as informações importantes sobre o que é recomendado sobre aleitamento materno e as orientações sobre amamentação continuada.
Acompanhe e saiba mais!
A amamentação continuada
Antes de falarmos sobre amamentação continuada, é preciso reforçar a recomendação sobre o tempo de amamentação.
A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é a amamentação exclusiva até os seis meses de idade da criança.
Assim, nesse período, não é indicado nenhum outro tipo de alimento além do leite materno, nem mesmo água, sucos ou chás.
O leite materno é suficiente para a alimentação adequada do bebê, assim como da hidratação.
O que é amamentação continuada
A amamentação continuada é a que se estende após os seis meses da criança até, aproximadamente, os dois anos de idade. Além disso, é também recomendada pela OMS.
A diferença é que após os seis meses, começa a introdução de outros alimentos, de acordo com o que o médico pediatra orientar.
Benefícios da amamentação continuada
A amamentação continuada promove muitos benefícios.
Segundo a UNICEF, até o segundo ano de vida ou mais, o leite materno continua ajudando a prevenir doenças, pois fortalece o sistema imunológico e também é uma uma fonte de energia, proteína, ferro e vitamina A.
Além disso, quanto mais tarde for introduzido o leite de vaca, menores são as chances de a criança apresentar reações alérgicas.
Outros benefícios são:
- proteção contra infecções respiratórias;
- melhor nutrição;
- redução de chances de obesidade;
- favorecimento da capacidade cognitiva;
- melhor desenvolvimento da cavidade bucal;
- diminuição do risco de hipertensão, diabetes e colesterol alto.
É indicado amamentar após 2 anos?
Nem a OMS, nem outras instituições como a UNICEF ou o Ministério da Saúde, impõem limite para que a amamentação continuada pare após os 2 anos.
No entanto, há a questão cultural, carregada de tabus e preconceito, além de julgamentos.
É importante salientar que os benefícios não acabam após a criança completar dois anos de idade. A argumentação que o leite “vira água” não é válida.
Além disso, continuar amamentando não deve ser considerado um desleixo da mãe, como se fosse falta de esforço para introduzir comida na alimentação da criança.
O que é amamentação prolongada?
Amamentação prolongada é uma outra nomenclatura utilizada para a amamentação continuada. No entanto, este último é o termo correto a ser usado.
Sendo assim, lembre-se disso cada vez que ouvir ou ler sobre amamentação prolongada e se policie a utilizar o certo: continuada.
Campanhas e estatísticas sobre amamentação
No Brasil, nas últimas quatro décadas têm sido desenvolvidas campanhas de incentivo à amamentação.
Nesse período, os índices de aleitamento têm apresentado resultados positivos. O aleitamento para crianças com menos de quatro anos passou de 4,7% em 1986 a 60% em 2020.
A importância do aleitamento materno
Tudo que falamos ao longo do texto reforça a importância do aleitamento materno, inclusive, a amamentação continuada.
Apesar de ter sido esse o foco do nosso post, queremos ressaltar também a importância da nutrição materno-fetal nesse contexto.
Da mesma forma, a formação de profissionais de saúde para ajudar mães e futuras mamães no sentido de conscientizar e também no aspecto prático da amamentação, com cuidados, dicas e todo tipo de ajuda necessária.
Pensando nesse cenário, o Instituto LG, em parceria com a PUC Goiás, oferece um curso de especialização na área, a Pós-graduação em Nutrição Materno-infantil com Ênfase em Aleitamento Materno.
Inclusive, a certificação é feita pela PUC Goiás, uma das instituições de ensino superior mais renomadas do país!
Esperamos que tenha gostado do artigo de hoje e que nossas informações tenham sido úteis.
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